segunda-feira, 17 de março de 2014
Em
uma tarde de travessia do Rio de Janeiro para Le Havre no final do ano
de 1983, a bordo de navio de carga geral Flamengo, tirávamos serviço no
passadiço eu e um marinheiro conhecido por suas histórias fantasiosas.
Em um certo o marinheiro apontou para a proa a bombordo e, assustado,
relatou ter visto um objeto vir do céu e entrar no mar a cerca de dez
milhas. Não o levei a sério, apesar de sua insistência em confirmar a
veracidade do mergulho. Uns treze minutos depois um objeto saiu do mar a
cerca de dez milhas da proa, ligeiramente a bombordo, por mais que eu
insistisse em não ver a verdade do marinheiro. Aprendia ali que
preciosos momentos na vida são fugazes e inexplicáveis.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário