sábado, 8 de março de 2014
Às
20:00h daquele dia de outono de ansiosa expectativa, o navio dobrava o
Cabo da Boa Esperança e colocava a proa em direção ao Brasil. Tinha ido
muito além do Bojador e agora voltava carregado de ouro líquido e
negro. Os dez dias que se seguiram duraram, cada um, eternidades. São
Sebastião, escondido atrás de Ilha Bela, era promessa e conversa de
cotovelo no passadiço. O Atlântico era deserto, era sertão de Antonio
Conselheiro. Os primeiros sinais de rádio traziam a Hora do Brasil.
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