A
imaginação poética não é inocência em mares tempestuosos, é sobrevivência.
Entre enormes vagalhões que convidam o navio ao fundo deliram imensos baobás.
Do balanço que quer voltar vem o berço do início da vida. Do mar que inunda o
convés corre o cobertor que esconde o corpo nu da mulher amada. Cada pensamento
um delírio escolhido e o mar.
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