Aos
vinte e cinco dias de ontem da vida, quase trinta não fossem os dias esquecidos
de mim, cruzei o maior dos desafios marinheiros, a saudade das coisas
inventadas, daquelas que nunca existiram. Durante a travessia o preto e o
branco surgem do transparente e, antes que invento história, já se foram à
outrora, vestidas de cores de além. Crio lendas, invento fatos, nunca mentiras,
crio-me em notas musicais que embalam a criança que existe mim. Desafio é mudar
o olhar da existência e navegar.
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