Nas primeiras luzes do dia, no convés do
vivo navio Quintino, antes mesmo da hora certa de trabalhar, o bombeador
Balbino já havia varrido seu convés e já estava a arrumar o paiol de bombas.
Era ele o mais negro dos marinheiros de bordo e ele bem sabia disto. Caminhava
a passos firmes em navio em balanço, disputando minha atenção com o horizonte a
se pintar. O negro e a pintura, desígnios de alma em alvoradas de alto mar.