quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Das assombrações marinheiras



Das assombrações marinheiras

Foi um mau tempo

Intervalo entre águas claras

Um descuido de desamor

Um pensar de ventos inquietos

Das culpas a mais prepotente

O navio encalhou sem defesa

O medo do fim, o desejo do fim

Mas já foi há muito tempo

Por que ainda sinto assim?


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