quarta-feira, 2 de abril de 2014
Navegando
pelo golfo da Biscaia no inverno de 1983 encontramos um mar grosso de
primeira, daqueles que marinheiro tem orgulho em contar. Dois dias
depois, sem dormir e com o dedo cortado na tentativa de descascar uma
fruta durante um balanço, o orgulho já tinha sido lavado em água salgada
e desisti de ser marinheiro. E outras tantas vezes desisti do mar até
cansar de desistir. Não é possível desistir tão fácil daquilo que
balança e corre em nossos veias.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário