Às
20:30h, hora de bordo, Singapura passava luminosa por boreste. O
binóculos fixo não perdia a cena e curiosos logo atrás seguiam os olhos
de um jovem estagiário. O navio já havia feito trinta e seis dias de
ininterrupta travessia até o Japão. Havia passado por um furacão e, mais
grave, passado pela mudança de humor da tripulação. Abaixo dos pés o
mundo balançava inconsequentemente, sentia o rapaz, que desde então não
foi mais o mesmo.
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