Dois marinheiros sobem ao pé do mastro, um pela manhã e outro ao final
da tarde. O primeiro, primo do galo, puxa o grosso cabo que faz o sol subir
pelo horizonte. Durante o dia é o olhar dos outros marinheiros que faz a
estrela cruzar o céu. O outro, amigo da coruja, chega para ajudar o sol a afundar
e grita para o marinheiro do navio, do outro navio depois do horizonte, para
puxar o cabo. Mesmo nunca se encontrando os marinheiros dos crepúsculos sabem
que tal trabalho só acontece se a lida for conjunta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário