O que seria do marinheiro se não fosse o delírio
Mar é desistência do inventado verdadeiro
Acumula heroísmos em olhares alheios
No corpo sobram partículas de sal
A utopia, fantasiada de história, é horizonte
O amor é devaneio
Quando se olha um porto, o outro passou
A vida é curiosidade construída
Morre antes o marinheiro quando acredita
Que já sabe tudo de mar.
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