Vitorino era um bombeador daqueles
de valor. Conhecia cada válvula no convés, todo centímetro
da rede de vapor e falava com cada uma das inúmeras redes de carga como
se tivessem nascido em Cabedelo, na Paraíba,
sua terra natal.
Certa vez estávamos atracados em um porto nos EUA e aguardávamos o iniciou de uma operação de carga quando o observei gesticulando com o operador do terminal, a bem entender um norte-americano e um Vitorino que nada de inglês falava. Eu era o oficial de serviço e curioso fiquei a observar a cena até o momento em que recebi por rádio dele todas as instruções passadas pelo terminal. Não compreendia como tinha sido possível aquela comunicação e mal Vitorino sabia me explicar o ocorrido. Não dando razão à sorte, confirmei com o terminal as instruções passadas e todas estavam corretas.
Hoje entendo mais o fato. As águas que banham Cabedelo são as mesmas que chegam àquele porto estrangeiro. Existe algo de humanidade que a necessidade de compreensão faz aparecer.
Certa vez estávamos atracados em um porto nos EUA e aguardávamos o iniciou de uma operação de carga quando o observei gesticulando com o operador do terminal, a bem entender um norte-americano e um Vitorino que nada de inglês falava. Eu era o oficial de serviço e curioso fiquei a observar a cena até o momento em que recebi por rádio dele todas as instruções passadas pelo terminal. Não compreendia como tinha sido possível aquela comunicação e mal Vitorino sabia me explicar o ocorrido. Não dando razão à sorte, confirmei com o terminal as instruções passadas e todas estavam corretas.
Hoje entendo mais o fato. As águas que banham Cabedelo são as mesmas que chegam àquele porto estrangeiro. Existe algo de humanidade que a necessidade de compreensão faz aparecer.
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